47 Encontro Nacional de Puma em Brasília - DF

Neste último final de semana, aqui na Capital Federal, na minha linda cidade de Brasília, no Pontão do Lago Sul, foi realizado, como é cediço por todos, o 47 Encontro Nacional de Pumas.

O evento dividiu com VCC-BR o espaço. Foi muito bom.

Agradeço, não em nome do Puma, mas em meu nome, o carinho trazido de tão longe por amigos pumeiros.

Muitos conhecidos, somente via net, e que desta vez tive o homérico prazer de conhecer em fibra, carne e osso.

Cito alguns, que me vem de plano a cabeça, sem querer ser injusto com os demais.

Tive a honra de conhecer Ciro Marques, presidente do Puma Clube do Brasil, de quem recebi um lindo e inesquecível presente, e sua senhora, pessoa simpaticíssima, o alemão Uli, Tarzan e sua Jane, de quem ganhei o lindo boné, vindo especialmente de Foz do Iguaçú, e de quem fui o anfitrião, no domingo. Senti falta do meu amigo e irmão Sérgio Tempo, que INFELIZMENTE não pode vir, conheci também Adão, Dr. Andrauss, Christian Lovatto e tantos outros que vieram de tão longe.

Veio o meu amigo Nicoliello, com a lendária GGT1974, que insistiu em não querer chegar a capital, mas que no final, devido ao socorro providencial do Leonardo, tudo foi resolvido. 

Foi uma honra, e acredito que o evento cumpriu a finalidade. Eu gostei. Aqui rendo minhas deferências aos organizadores.

A visita ao Museu do Automóvel então, foi um capítulo a parte. O colecionador, jornalista, advogado, escritor e curador do Museu José Roberto Nasser fez uma recepção calorosa e teve paciência, e mais, teve prazer em demonstrar as raridades que compõe o seu acervo: FNM Onça, GT Malzoni, 4200 GT Brasica, Willys Capeta, e tantos outros. Mais uma vez demonstrou que é acervo público e patrimônio cultural da humanidade. Merecendo ser mantido, e não só, melhorado.

Tiveram belos pumas e alguns até muito originais. Vi um boato que foram 80 (!!!)

Infelizmente, apesar de ter levado dois dos meus melhores puma (não pude levar mais, por questão de complexa logística e São Pedro não estar de bom humor), não tive a honra (ou felicidade) de ver nenhum premiado.

Naturalmente que os que foram premiados certamente foram os melhores, e mais que isso, os ínclitos julgadores (um ou outro expondo carros, e inclusive, segundo informações, sendo premiado) são os mais isentos e imparciais, e que por tais motivos me vejo na obrigação de me curvar aos seus incomensuráveis conhecimentos sobre puma. É evidente que não é incorreto julgar e ser julgado. Afinal o "regulamento" permite. Pois ele é criado e adequado ao alvedrio de quem é o dono. Digo, o dono do regulamento. Aliás, quem é o dono mesmo??? Quais eram as regras??? Devo ter faltado a aula.

Evidentemente que o meu Puma GT 1500 1968, não estava a altura dos outros que foram premiados.

Naturalmente o meu GT 1968 não ostentava as calotas, os relógios, o simplório painel, composto por acabamento de madeira e alumínio escovado, os botões, o pomo, a alavanca, o volante, as maçanetas externas e também as internas, que vieram  no carro. O carro realmente não era digno de nenhum prêmio desta envergadura. Afinal, em todo encontro de fim de semana, é possível se deparar com um PUMA GT 1500 do ano de 1968. Eu diria que com os parcos conhecimentos sobre puma, que angariei ao longo da vida, ouso dizer, é só mais um puma.

Muito menos o outro, uma GTE 78/79, cujo veículo, tenho a honra de ser o segundo proprietário, que jamais, teve uma borrifada de tinta sequer, a não ser as que foram feitas na própria puma.  Também não estava a altura. Acho que nem eu estou a altura de participar de tais eventos.  Já não mais consigo ter bom fígado para presenciar certos comportamentos. Bem, isto só demonstra o que sempre pensei e comento com os amigos que sempre se fazem a mesma indagação.

Devo dizer que fiquei desapontado, melhor dizendo, envergonhado. Amigos que rodaram mais de 1.000 km, quase dois, como o amigo Tarzan (que rodou 1.630 km, na vinda e o mesmo tanto na volta), debaixo de chuva, buraco, etc e não ter um carro premiado. É vergonha, ao menos no meu modesto entendimento. Não se dá a melhor sobremesa a quem é de casa, se dá às visitas. Eles vieram de longe, tinham carros até placa preta que vieram rodando, e não receberam prêmio algum. Nem um "tapinha" nas costas. A estes, minhas mais sinceras desculpas.

Aos irmãos que entendem meu recado, recebam os meus mais humildes e sinceros agradecimentos.

Aos que não, continuem agindo tal qual agiram. Em muito contribuem para a disseminação do conhecimento sobre antigomobilismo e a mim, sobra a  célebre máxima "aos amigos do rei ...", afinal, C'est la vie!

Muito obrigado amigos.

E voltem com a proteção do Bom Deus!!!

JM